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Poesias-->Modus Vivendi -- 09/03/2003 - 18:39 (Andréa Paiva Rio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Soberano poder rege a existência,

Fugas e vã dos corpos e das formas.;

A arte, a natureza e a própria ciência,

Pairam além. Das leis não conhecem normas...



A tudo empresta tão sutil magia...

A superfície verde estende-se tranqüila,

Em tristeza transmuta minha alegria.

No céu de porcelana, um sol de ouro cintila...



O sol se estilhaçando em fulgores se apaga,

E no céu preto, sombras e sobras de tudo que passou.

Duma saudade quase extinta de tão vaga...

Sinto que a mim, também, o sol deixou.



A nostalgia e a mágoa envolvem a paisagem,

Gente que vai e vem sem cessar

Na tristeza a lembrança de uma imagem...

Lugubremente o cortejo a passar.



Cavalo de fogo tentando agarrar a própria sorte

Em cima de pastagens e campos...

Onde, hoje, planta-se o asfalto, a própria morte,

Vias expressas e aeroportos, tantos...



A sinuosa praia ao sol luzindo

Oscilam pelo mar errantes velas...

Saudade, verde, estranha nostalgia partindo...

Brilhando no silêncio almo das tardes belas...



Nos animais o momento de morrer...

Morrem nos lagos e rios, do ar e da terra sumidos...

E os próprios rio.; riacho.; lago.; oceano.; queria rever...

Até a Terra inteira, já foram arrasados...



Dos sinos surdamente ouço os funéreos brados...

Confundem-se os perfis, imprecisos, tristonhos,

Sonoros e subtis, gementes e angustiados.

Contempla o funeral dos derradeiros sonhos...



Sobre a Terra se estende a ampla asa da tristeza

Carpindo sua magia enlutada...

E compungida, sinto-me presa!

Em treva amortalhada.



Talvez amanhã, radioso, surja o sol.

Assim alucinada eu vou pelo mundo afora

No festivo esplendor de um fulgente arrebol...

Sentindo a luz, eterna aurora...



Eis nosso "Modus Vivendi", onde lágrimas fatal cintilação ateiam...

Lembrem-se, Homens, de que são pó e ao pó voltarão.

Que os brilhos do ideal na vil lama incendeiam.

Vou é pedir asilo na embaixada de Plutão!!!

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