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 | Poesias-->Posta-restante -- 10/03/2003 - 10:23 (Elpídio de Toledo)  | 
	
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  Como você pode evoluir 
 
 
  seu espírito e sua mente, 
 
 
  conforme a Graça que lhe resta? 
 
 
  Creio que você ainda não pode dizer
 
 
  que quer crescer 
 
 
  junto a cada futuro ato de sua autoria, 
 
 
  junto a cada bendito fruto do ventre
 
 
  da sua própria Graça. 
 
 
  Seu espírito e sua mente podem evoluir
 
 
  junto a cada trovão que acompanhará 
 
 
  os seus próprios e cada vez mais ricos relampejos, 
 
 
  que ainda podem advir.
 
 
  Mas tal evolução não tem ocorrido 
 
 
  conosco, mortais comuns. 
 
 
  Este pode ser o erro de fundamento 
 
 
  mais humano que cometemos, 
 
 
  a cada instante,
 
 
  quando exercemos nossa liberdade
 
 
  e nossa interindependência,
 
 
  pois, temos a faculdade 
 
 
  de podermos não querer
 
 
  crescer junto com o que construímos.
 
 
  Deixando de usar o que nos resta de Graça,
 
 
  prenderemos, maltrataremos e crucificaremos
 
 
  nossos próprios "jesuses",
 
 
  que ainda haveremos de criar. 
 
 
  Eles sempre virão para nos salvar,
 
 
  enviados por Deus, a Suprema Realeza, pela Realidade.
 
 
  Nós os imaginaremos e os criaremos, 
 
 
  e eles verão os espíritos e as mentes que temos.
 
 
  Deixando de usar a nossa própria Graça Restante,
 
 
  nós os tornaremos malditos frutos, 
 
 
  sangrando e cheios de feridas.
 
 
  Isso pode significar que queremos manter 
 
 
  nossos espíritos e nossas mentes desgraçados,  
 
 
  incapazes de evoluir,
 
 
  até o final de nossas vidas!
 
 
  Mas, podemos resignificar
 
 
  o "Do pó vieste ao pó retornarás"
 
 
  que levamos ao pé da letra, 
 
 
  escoimados numa falsa humildade,
 
 
  sempre que desvalorizamos os nossos 
 
 
  feitos e as nossas crenças.
 
 
  O que nos resta é Pó de Graça,
 
 
  que ainda pode ser usado 
 
 
  para nos ajudar a evoluir. 
 
 
  É o pó da devolução, 
 
 
  devolução da Graça, 
 
 
  que recebemos de graça,
 
 
  que ainda podemos devolver 
 
 
  ao longo do resto das nossas vidas:
 
 
  pitadas mínimas de  sentir,
 
 
  de cuidar-nos,
 
 
  de revelar-nos,
 
 
  de crescermos,
 
 
  de recebermos a Graça do Outro,
 
 
  de admirar-nos,
 
 
  de transformar-nos,
 
 
  de criarmos,
 
 
  de acariciarmos,
 
 
  de buscarmos semelhança em nossos semelhantes, 
 
 
  com profundo e recíproco respeito
 
 
  pela sagrada escala de valores 
 
 
  de cada um, sem perda da individualidade.; 
 
 
  de ajudarmos,
 
 
  de brindarmos,
 
 
  de dizermos adeus,
 
 
  de não nos deixarmos manipular,
 
 
  de vivermos,
 
 
  de agradecermos 
 
 
  e de rogarmos para que sejamos salvos
 
 
  do desequilíbrio do inesperado.
 
 
  O dia da Mulher
 
 
  deveria ser comemorado 
 
 
  como dia santo,
 
 
  extensivo a todos que ainda 
 
 
  gozam de parcelas da Graça Plena de Maria.
 
 
  Este dia ainda poderá vir a ser 
 
 
  um dia de reflexão global.
 
 
  salvar.doc 05/03/2003.; 15.; 36h.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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