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Poesias-->INSÍDIA -- 13/03/2003 - 18:22 ( Alberto Amoêdo) |
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Quem quis saber quando a luz frouxa cedo apagou no meu quarto?
Jurei as minhas verdades, procurei ouvir a tua sinceridade pra ser sincero também.
Falei das minhas horas de agonia,
Falei de minha alma. Contudo, você apenas prometeu dizer...
Algo como dezembro, algo como começo, algo de algo que não se ouviu dizer.
Mas latente na boca o verbo assim como começou, calou, não contestou.
Até que falaste ao som léxico da sombra no saxofone, que não era eu quem te merecia amar.
Deixei-me na sacada, sobre o horizonte incandescente daquele oitavo andar, entre lágrimas amargas e bandeiras frias.
Por um segundo saí, sob um céu chuvoso, querendo me encontrar.
O meu corpo largado, perdido de ti na selva daquele dissabor,
Perdido de mim a cismar.
Perambulando num absurdo, que só, iria a nenhum lugar.
Só queria ao certo, saber onde parar de vagar.
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