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Poesias-->CANÇÃO DOLORIDA -- 16/03/2003 - 11:02 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) |
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Os minutos escorrem,
Eu faço um poema,
Que dói.; e dói...
As sombras percorrem
A face cinzenta.;
E dói, dói...
Os meus sonhos se escondem,
Com temor horrendo,
Doendo demais, doendo.
Eu tenho fome
De comer seu sabor
De fruta pequena e doce,
De poema tranqüilo,
De sorriso bonito.
Eu tenho fome de você.
Ah, hei de esbaldar-me no seu corpo,
A versejar como um delírio,
A suspeitar o seu desejo
De correr feliz e sonhadora.
Sim, hei de esperar
Que você sorria,
A dizer sim,
A estar aí,
Esperando-me.
Claro, esses olhos são seus,
Só do seu som
De gota d água errante,
De abelha variante,
A zumbir, zumbir.
Assim, essa saliva é sua.
Bebe, bebe,
Roça seu narizinho no meu,
Abraça minha boca na sua
E dorme, dorme.
Sossega que eu amo você. |
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