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Poesias-->DESESPERO -- 18/03/2003 - 10:50 (thiago schneider herrera) |
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Poucas palavras,
nenhuma verdade.
Muita bebida,
alguma esperança.
Dias vazios,
as vezes tristes.
Cigarro no cinzeiro,
no espelho do banheiro,
alivio-me com remédios.
Meu olhar profundo,
de café que me mantem vivo.
Já tentei ser sensato,
mas hoje ainda não.
De meia e sem camisa,
por experiência,
não sentirei frio nos pés.
Acendo outro cigarro,
e já se foi um maço.
Fico em silêncio,
o silêncio dos quase insanos,
escutando simplesmente
meu relógio de camelô.
A noite vem,
para matar o dia,
e continuarei aqui
entupido de saudade
e sentindo a estúpida falta que me fazem meus dente de leite.
Tento exlicar para ninguém,
mesmo assim,
já não importa mais seus preciosos ouvidos.
Nem seu sorriso,
pois continuarei aqui,
tentando encontrar o que perdi,
nos longos dias tristes,
e perdi muito
nos longos dias vazios.
Thiago Schneider Herrera |
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