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Poesias-->Sobre a tela de um santo que desce ao recinto de uma fogueir -- 22/03/2003 - 09:23 (Eloise Petter) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carnes flamejantes adornadas de negros lírios,

lábios lactantes,

sedentos em seus pecados,

dementes em seu delírios,

Além das vozes, calado.;

além do deus e do diabo:

o anjo do eco alado,

a lira da fantasia.



Era tal, e nesta tela ele surgia:

uma tela não pintada,

uma tela amaldiçoada,

mas uma tela dotada do sonho de um andarilho.



Era tal, e neste sonho a poesia:

um sonho carnal, demasiado carnal,

além do bem e do mal,

um sonho de um santo que desce ao recinto de uma fogueira infernal.



Embriagado de vinho,

sedento de sangue.

Com um dedo lascivo por entre a boca aberta

e com uma flor preta

que do umbigo ao abismo descia

na língua indecorosa que percorre o paraíso,

desenhava em sua tela.



E então, nesta loucura insistente,

não mais do que de repente,

ouvia-se um canto

excitante e ardente,

o canto de um abutre displiscente

a ecoar eternamente:

carne, carne, isso só e nada mais!

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