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Poesias-->em toca de pirilampo não há coruja que caiba -- 22/03/2003 - 12:34 (jose carlos lima) |
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em toca de pirilampo não há coruja que caiba...
o crepúsculo lá fora convida prá passear
a noite já está começando
e o brilho dos astros despertam
os seres especiais
noite
vaga aberta
mergulho incerto
inexacto erecto
no ser
outros sentidos usados
agora estão dilatados
o tacto da boca aos pés
da ponta dos dedos ao sexo
outros sentidos ligados
ao grande espaço cego...
e pela brasa do teu cigarro me orientei
por aquele espaço cego me aproximei
da brasa do teu cigarro que mostrava
o caminho certo o local exacto
onde minha boca cabia
e calava
com a brasa do teu cigarro
deixámos nossos limites
ali no chão desprezados
e fomos matar a vontade
na aurora perdida
naquele ambiente cego
onde se podia ver o mar
de carnes que eu mergulhava
e sentir o pulso que pressionava
contra os músculos que me atraiam
o espaço que eu invadia
pois já não era objecto
era um corpo onde cabia
todo o meu amor concreto
e o imaterial se espraiava.
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