Há dias que ensinastes as tuas crianças a rabiscar o terror.
Agora choras,
Sem horas.
As tuas crianças prostam-se em prantos para um mundo caduco, lágrimas de dor.
É a guerra,
A guerra que todos vos falam, que por onde passa, fomenta miséria e clamor.
A guerra é um horror,
Todos sabem,
Então por que a fazem ?!...
Falaram tanto em paz,
Mas não saber da linguagem o téor.
Sob o manto negro do céu azul escuro,
Caem sobre os muros,
As bombas dos medos, onde corpos caem, onde há fumaça, sangue e aqueles corpos sem vidas, em odor.
Já não existe lei, quando se pensa estar além da sanidade,
Quando se pensa estar além da eternidade,
Quando se pensa ser a lei.
Os meus filhos não conseguem dormir, enquanto a voz no deserto sussuram as feridas,
Sem alívio imediato, sem alívio imediato.
Quando a liberdade se ver arrancada, sob causa do nepotismo,
As luzes de cada cidade, haverão de se esconder, quando o estrangeiro oferecer as suas mãos sangrentas, pra salvaguardar as terras dos filhos e netos do meu amor.