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Poesias-->Torto -- 25/03/2003 - 11:01 (Clóvis Campêlo) |
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Para Valmir Sá
Quando a morte lhe trair
E enganar a inteligência,
Não pense em pedir clemência,
Nem peça para sair.
Vista-se com domingueira,
Enfeite o leito com flores,
Disfarce com mil odores
A hora que é derradeira.
No entanto, se alguem em "ais"
Liberta gritos primais
Em ânsias de despedida,
Mostre-lhe um riso morto -
O certo se escreve torto -
apenas é finda a vida.
Recife, 1991
Texto publicado no jornal Folha de Pernambuco, Recife, 10.06.2000.
Clóvis Campêlo é fotógrafo e escritor filiado a UBE-PE.
E-mail: cloviscampelo@bol.com.br.
Site: http://cloviscampeolo.vilabol.uol.com.br/portifolio.html.
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