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Poesias-->Porto -- 25/03/2003 - 19:30 ( Alberto Amoêdo) |
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O meu coração perdeu o rumo...
Quis inventar um mundo, bem diferente daquele que o destino me deu.
Pensei que pensando por mim, podia viver sem sofrer muita dor. Mas acabei executando o meu criador.
Incorri no mesmo erro várias vezes.
Se ainda tenho lágrimas, são pra ferir um tempo, cujo maior tormento...Sou eu de você.
Um dia quis amar, mas amar do meu jeito...
Entrelacei-me no gueto e quando eu quis me livrar, perdi o respeito por mim.
Se em algum lugar, ainda houver uma luz vou achar.
Preciso sair dessa estrada sem saída,
Preciso gritar, com essa garganta ferida,
Preciso recomeçar a ser o que nem eu sei.
Se a vida é bruta, é por que não nos damos conta, Como que os olhos vêem as nossas mãos, os nossos pés, os traços que rabiscamos.
Quantas vezes nos enganamos, enganando, o enganado?!...
Preciso aprender a ouvir,
Preciso aprender a falar,
Preciso aprender a sentir, pra quem sabe amanhã, Eu possa ao menos amar os meus filhos. |
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