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Poesias-->TECHNOS -- 29/03/2003 - 17:12 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TECHNOS





Nesta hora mesma

estão em andamento

tantos inventos, experimentos

que sequer podemos supor



Tantos homens, máquinas

funcionando sempiternos

que nossas individualidades

tornam-se banalidades



O que é a solidão de um humano

frente à decodificação dos genes?

O que é a noite, a morte, a mulher

se comparadas à Challenger?



Ora, tu e eu, dois civilizados

bem o sabemos, fomos subjugados

impregnados de civilização.

Esqueçamos, inúteis, a paixão.



Exploremos nossa serventia

debrucemô-nos sobre as engrenagens

ocupemos nosso lugar na máquina

do mundo e nada de horas vazias.



Nada de alma, coração, sentir

Nada de crer, pensar, julgar

Incomoda-te a idéia de não ter

identidade.; de calcular o que vê?



Ora, não te preocupes!

De tripas e trapos fazem-se os farrapos

que tudo entendem, especulam

e, amanhã, novas perguntas.



Não te deixes abater. Não se deixe.

Sem tecnologia o sol rasga as vidraças

a lua fecha as casas

sem rodas, eixos, porcas, nada.
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