Sonhos e Corpos
Que vontade
De cantar, de dançar, gargalhar,
De rolar na grama molhada
Ainda madrugada, marcada,
Desvirginada pelos delírios
De uma noite mágica
Quando nossos sonhos
Se misturavam com nossos corpos
Sob o luar
Descompromissados de hora e lugar
Que saudade
Da tua audácia, da tua risada
Da alegria de esperar o amanhecer
E viajar na cauda da estrela
Que de tanto brilhar perdeu a hora
Atrasou o tempo que se fez cúmplice
No seu lento espreguiçar
Que maravilha
Quando, de repente, explodia em cores
Um novo dia
Que para nós seria apenas de alegria
Feito de prazer e êxtase
Na cauda de mais uma estrela preguiçosa
Que fazia do nosso amor um tempo encantado
Transformado em verso e prosa
Bjs
MORGANA
Rio de Janeiro,01/04/03
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