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Poesias-->3. BRINCANDO COM O MÉDIUM -- 07/04/2003 - 07:23 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sereníssimo escrevente,

Este povo jamais mente,

Quando diz que terminou.

Ponha a pena aí de lado

E não fique preocupado,

Pois embora logo vou.



Valente, o amigo me diz

Que foi o que sempre quis,

Mas insistem os poetas.

Se um pouco mais se concentra,

Na mente uma chama adentra

E as estrofes saem completas.



Porém, tal cumplicidade,

A bem dizer a verdade,

É um inútil desafio,

Pois, a desoras, os versos

Ficam muito mais perversos:

Nesse mérito, eu não fio.



Disse que o tal escrevente

Tinha fibra de valente,

Nesta hora derradeira.

Mas o povo reunido

Vai chiar — eu não duvido —,

Pois já perdeu a estribeira.



Diz-nos ele, sorrateiro,

Que o exercício vem primeiro,

Na linha da obrigação,

Que, se tivermos mais siso,

Vamos orar de improviso,

Nesta forma de canção.



— “Eu truco!” — cantei bem alto,

Com minha voz de contralto,

Com manilha e quatro-paus.

A manilha foi p’ro espaço,

Levei de seis no cachaço:

O meu rio não tinha vaus.



Agradeço a toda a gente

E ao amigo diligente,

Que, sem pressa, me ajudou,

Conforme pedi acima,

Na pobreza desta rima:

— “Graças, bom Deus, eu vos dou!”



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