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Poesias-->PORTA-RETRATOS -- 08/04/2003 - 05:59 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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Quantas vezes de orar se esquecia
Apertando o porta-retratos ao seio.
De quebrá-lo tinha tanto receio,
Que o rubro do rosto lhe fugia.
Retrato que como tesouro guardava,
Do filho amado que não mais vivia:
- Morreu lutando – se lamentava
E seu pranto com a chuva competia...
Sofreu quando ele foi chamado
Para matar os irmãos do outro lado.
Tremia vendo o menino que partia,
Sem saber se a casa tornaria...
Um dia chegou urgente chamado...
Alquebrada a Deus perguntava,
Porque a Pátria dela se vingava,
Devolvendo-lhe o filho embalsamado...
08/04/03.
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