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Poesias-->6. VOLTANDO AO TEMA -- 10/04/2003 - 06:51 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jesus saiu do deserto,

Para ver bem mais de perto

A fuzarca deste povo.

Tivesse conhecimento

De seu futuro tormento,

Retornaria de novo?



Claro está que do futuro

Ninguém se torna seguro,

Ao conhecer as pessoas.

Mas Jesus, clarividente,

Devia tê-lo presente,

Nas coisas más e nas boas.



Iria fugir da luta,

Por ser tanta a força bruta

Dos inimigos vorazes?

Chegou mansinho, cordeiro,

Deu-se às gentes por inteiro,

Certo do que eram capazes.



Essa a história de Jesus,

Donde vem a nossa luz,

Para os trabalhos do dia,

Pois temos, no pensamento,

Que seu exemplo é alento,

P’ra transmissão da poesia.



Quem cumpre com seu dever,

Sabendo que vai sofrer,

Receberá galardão,

Mas, ao final da aventura,

Há que honrar a boa jura

De ministrar seu perdão.



Quem é que recusaria

Ajudar na melodia

Convidado pelo Mestre,

Sabendo, embora, que a gente,

Como faz constantemente,

Firma a têmpera terrestre?



Talvez haja algum sucesso,

Se demonstrarmos progresso

Nesta versificação,

Não tanto pelos assuntos,

Mas por estarmos bem juntos,

Nas lides do coração.



Vamos falar da verdade,

Que é tema que persuade

Quem intenta melhorar.

Os que à toa voam tristes

Não comem destes alpistes

Nem pousam neste lugar.



Espiritistas irmãos,

Vamos dar-nos nossas mãos,

Em sã solidariedade:

Sofrimento repartido

Não será mui divertido,

Mas há de verter bondade.



Se Jesus voltasse à Terra,

Acabaria essa guerra

De fortes personalismos?

Ou atiçaria o povo

A pendurá-lo de novo,

Co’a força dos egoísmos?



Como Kardec veria

A ciência que queria

A dominar as consciências,

Percebendo que os inventos

Os tornaram desatentos,

Apesar das conseqüências?



Quem chega de supetão

Não percebe como são

Terríveis os sofrimentos:

Tem que adentrar as favelas,

Indo ao fundo das vielas

E buscar os desalentos.



A injustiça grassa forte,

Havendo quem não se importe

Com o futuro, no etéreo.

Se tiverem mais coragem,

Irão compreender a imagem

De uma cruz no cemitério.



As pessoas que não pensam

Julgam fácil ter a bênção

De Jesus, nosso Senhor,

Pois é no confessionário

Que encontram o missionário,

Com seu perdão sem valor.



P’ra tornar-se a alma um brinco,

É trabalhar com afinco,

Ajudando a quem precisa.

Aquele que apenas cobra

Recebe conforme a obra:

A cobrança se eterniza.



Valei-nos, Jesus, que a fúria

Destes versos gera incúria,

Na acusação desabrida.

Renovai-nos o otimismo

De que logo esse egoísmo

Vai esgotar-se na lida.



Serenamente, sorrimos,

Ao sentirmos, lá nos imos,

A esperança de servir,

Tendo Jesus no roteiro,

Por ter sido o pioneiro

Conhecendo o seu porvir.



Kardec viu, no futuro,

Que o mundo seria puro,

Se compreendesse a doutrina.

Trabalhou determinado,

Por se saber inspirado,

Conhecendo a sua sina.



Se tudo fizermos bem,

Conheceremos também

O porvir que nos espera.

Adquirindo as virtudes,

Deixamos as inquietudes,

Ao adentrar outra esfera.



Não é difícil saber

Que, ao se cumprir o dever,

Ter-se-á o galardão.

A complicação, contudo,

É saber qual conteúdo

Recheia cada missão.



É por isso que o evangelho

Não ficará jamais velho,

Pois resume as diretrizes

Que levam ao paraíso,

Para o que será preciso

Fincar, no bem, as raízes.



Quem ama a seus semelhantes

Fica bem melhor que antes,

Progredindo a cada dia.;

Mas não pode fazer versos

Cada dia mais perversos,

Que o leitor se afastaria.



Em resumo, é com Jesus

Que se consegue mais luz,

Para se vencer na vida.

Sem Kardec, todavia,

Só no etéreo se daria

A plenitude da lida.



Estudemos a doutrina,

Que a nossa vida se inclina

A perfazer a missão.

Vamos fazê-lo com gosto,

Um bom sorriso no rosto,

Fé e amor no coração.



Senhor, a turma que encerra

Esta jornada, na Terra,

Agradece a vossa bênção.;

E vos pede, humildemente,

Que esta poesia apresente

Os dons com que as gentes vençam.



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