O teór das dificuldades tem a face da insanidade,tem a alma da insalubridade que a mente atrofiada pensa ser o melhor a oferecer.
O mundo que nos acompanha...
Passa pela vidaraça dos nossos telhados, passa pelas paralelas de nossos quartos e nos dá o frio, cujas mãos merecem por aquilo que buscamos sem ver.
Na urbanicidade de nossos atos, na fragilidade de nossos muros, sob o medo dessa miséria nos prostamos, pedindo paz, amor e fraternidade, quando na verdade, só temos compromisso com a nossa identidade.
Vivemos saindo da conta, cultuando a hipocresia, vivendo por viver, sem se importar quem vai depender dos nossos pés pra morrer.
A mediocridade nos veda. E sem tino na educação da ignorância, muitas vezes, cometemos o erro de só querer, querer... De só crescer, crescer...
E quando a estrada acaba, olhamos ao redor e o que construímos, foi só um pálido clarão, que desaba.
Todos querem ter bustos na praça da ilusão. Mas vivermos como irmãos?!...
Não sou eu quem digo. Mas se a tristeza é verso, se a tua solidão é universo, se o abraço é morno e tuas ações são capitais. Nem precisas prostar-te. Tão pouco orar em público a tua dor, pois a tua boca aberta, te envenena e dá pavor.
A medida das coisas são forjadas pela pessoa que faz uso dessa sinfônia que a gente aprende dia-a-dia, sem sairmos do nada, sem sairmos do nada.
Se temos que viver temos que nos importar,
Precisamos nos responsabilizar.
Crêr é o melhor remédio.
Já diziam, antes de qualquer coisa, que a cadeia tem cerne no Estado familiar.
Sinta-se a vontade no meio do povo,
Sinta-se no meio da chuva, com qualquer roupa ou ferida.
Sinta-se no meio do nada, no meio do tudo.No meio do circo de flores, na adolescência dos amores,para comer e beber na mesa de todos.
Discuta os seus direitos, mostre os seus defeitos e respeite as limitações.
Amar é a única obra exata, entre tantas e tantas, diferenças, entre tantas e tantas cores ou dores.