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Poesias-->Correria -- 17/04/2003 - 11:46 (Jacques Bortolini) |
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Um empurrão,
tropeços infantis,
não olho para trás.
Constante desequilíbrio
suporta meus passos
nas trilhas enlouquecidas,
nunca olho para trás.
As mão macias,
o perfume,
impressos nas costas,
marca da saudade.
Não quero olhar para trás.
Ladeira abaixo,
escapulindo das quedas,
danço
com buracos e pedras
no compasso do declive.
Não posso olhar para trás.
As pernas
sinalizam-me próximo
o beijo da terra,
mãos ardendo,
o céu azul,
poeira
abraçando pródigos sentidos.
Estatelado na liberdade,
abro os olhos
ao sorriso do meu pai.
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