Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Os corpos dormem na noite inclinada -- 22/04/2003 - 07:56 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os corpos dormem na noite inclinada

e são o ar que se exala das pedras.

Por eles escorregam sonhos inclinados:

a agonia leve do orvalho.

Unidos os corpos nos cotovelos, unidos

respirando, sugando

a meada sobreposta aos cânticos de corpos.

Sob a pele o ímpeto do desejo aberto

com suas gárgulas íntimas e seus

aromas de pétalas inclinadas.Corajosas

cicatrizes absorvendo o ímpeto.

Meus pulmões unidos aos corpos dormindo.

Falo do arco gótico da água

e da flecha que fecunda os crivos da manhã.

Toda a luz sugerida na pulsação materna

no seu tempo em que se prevê dia.

Eis como o corpo em torpor embriagado:

sobre o mel e as raízes.

Sorrindo ao desejo deslumbrante do movimento.

Este, isto - corpo quente, terra molhada.





in, inédito - 2003
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui