LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->TROVAS -- 09/09/2000 - 16:06 (Nelson de Medeiros Teixeira) |
|
|
| |
A morte fala em verdade,
Da vida que se viveu,
Muita morte é conseqüência,
Da vida que se perdeu.
Teus olhos são dois brilhantes,
Lapidados de esplendor,
São dois faróis ofuscantes,
A iluminar meu amor!
Mais um sonho se acabando,
Em meio a tanta crueza,
A saudade vem chegando,
E min!alma é só tristeza!
Quem me dera que a maldade,
Fosse coisa ultrapassada,
Não ficaria a saudade,
De uma noite enluarada!
Por causa da vil maldade,
Eu perdi minha rainha,
Agora só tenho saudade,
Da Musa que nunca foi minha!
Mulher, por mais delicada,
Quando dá explicação,
Equação bem complicada,
Problema sem solução!
Juras de amor e saudade,
Ah! De quantas eu recebi,
Amei sem ter na verdade,
Este amor que eu tenho por ti!
Trovas de rara beleza,
A tantas eu fiz e reli,
Versos de vã sutileza,
Pelo amor que eu não senti!
Por muitas eu fui desejado,
E a muitas eu desprezei,
Por muitas eu fui amado,
Mas a nenhuma eu amei!
Eu tenho por ti morena,
Muito carinho e afeição
Na tua face serena,
Eu vejo teu coração!
Não chores minha querida,
Por tão pequenina dor.
Da montanha embrutecida,
Sai a gema de valor!
Toda dor é conseqüência,
Daquilo que a gente faz,
É dívida em insolvência,
De uma outra vida lá atrás!
Nelson de Medeiros Teixeira
|
|