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Poesias-->Tratamento -- 28/04/2003 - 17:12 (André Mariano de Almeida) |
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Colhe dos carboidratos este esterco que estanca a hemorragia
Dos fatos, o vôo consultável de uma vépera de sentido
A grande tristeza de existir e ser feliz por ser triste
Ainda estes olhos não conseguem chorar a consciência
Esta férrea construção de andares sobre as nuvens
Este fechado espelho de dívidas na mercearia
Esta imensa palavra absurda que não diz nada
Colhe este poder, esta bússula, este mercantil prazer
De sonegar o teu íntimo imposto de renda
Deixa, simplismente deixa,
Liberdade de choque pontiagudo nas narinas,
Desejos de vidro na amozona delicadeza de sentir-se,
Espalha-se todo, farto, gordo, satisfeito,
Teu piche escorre nas mãos das lavadeiras
De cima pra baixo os homens se limpam com teu sangue
Decidem sair e ir ver o transeunte sexo dos olhos
A esperta carícia que é tímida de mais
Por isso deixa que se realizem, eles que são bobos,
Eles que são lindos, eles que são fantasmas.
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