Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63533 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10780)
Erótico (13603)
Frases (52017)
Humor (20212)
Infantil (5657)
Infanto Juvenil (5011)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141419)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6397)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Cotidiano -- 07/05/2003 - 16:57 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cotidiano





Entardece

E o sol é sempre o mesmo

Os olhos não alteram

Sequer surpreendem

As cores da paisagem

Que ardem no horizonte

Onde habita a espera



Teimo em atravessar

A nitidez de cada dia

E pergunto-me repetidas vezes

Em que momento distrai-me

De mim mesma, do terno olhar

Que me abria a porta do sonho?



Já se apequena em minhas mãos

A linha de qualquer confissão

Já não me basta presumir o gesto

Aquele que nunca virá

Tampouco adivinhar-te intenções

Nada me redime, nem a palavra

Nem este pretensioso amor

Que insiste em anunciar-se

Desvencilhando-se da tua incredulidade

Despido de todas as impossibilidades



É nesta constatação

Que navega a dor

Como se o silêncio

Ecoasse nos lábios

Transbordando meus segredos

Denunciando-me a mim mesma

Não há salvação, tudo é inútil

Quando não mais nos importa

Para onde vão os nossos sonhos



© Fernanda Guimarães

Em 07.05.2003



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui