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Poesias-->Cegonha Negra -- 09/05/2003 - 17:25 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Senti morder nas entranhas

O calor infernal da fúria.

Por quê? Por quê?

Tanta injúria?!



Bota-me a cabeça desvairada.;

Um amarro na garganta,

E Tu, que tinha uma carinha santa.;



Pérfida cegonha negra a me trazer desgraça

Andavas graciosa, espalhando lascívia.;

E eu, embebido em ledos amores...

Além de ti, Nada via! Nada via!



Tu, que tinha uma carinha santa

Esgarçando a dedos os meus sentimentos.;

Nidificou meu coração em plena primavera

Faz descansar-me com as sentinelas.;



E, quando foi baixada a guarda da razão,

Espreitando-me da outra extrema do vale

Piou! Piou! Anunciando chuva...



A última lembrança...Um ruflar de asas.;

E, para sempre...

Singrou o rubro céu por detrás dos montes.



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