LEGENDAS |
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Poesias-->Refúgio para a Chuva de Meteoros -- 10/05/2003 - 21:15 () |
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De maneira aparentemente leve,sem artifícios/
A solidão quase involuntária,itinerário de uma forma eficaz de se pensar/
Ainda estava chovendo,foi quando você apareceu/
Era de madrugada e eu ainda estava acordado de propósito/
Hoje eu quero ver aonde aquela astro que tem luz própria,iria ocultar-se/
Antes sempre fixa na abóbada celeste na qual aparecem além de estrelas/
Elefantes alados que queriam ouvir no seu piano alado aquela música do Frank Zappa/
Que só você sabia tocar no piano alado que hoje estava sobre uma névoa densa/
Um fênix e um quimera alado perseguindo e capturando estrelas em um tipo de uma plataforma flutuante/
Libélulas congeladas em cristais depois da neve/
Caindo lentamente e acariciando as pétalas das flores do jardim adjacente a nossa casa/
Com um caleidoscópio para ver à distâcia/ permitindo-lhe distingui-los com toda a clareza/
Não sei como aquela estrela conseguiu fugir/
E aquela noite estava esperando eu dormir/
E nem percebeu que eu estava encobrindo artificialmente o seu propósito/
Aquela noite ela não quis recitar poesias do Haroldo de Campos/
Ela disse que não sabia ainda ler,mas como se fui eu que a ensinei/
Foi quando eu percebi que ela estava fazendo o mesmo que eu/
Os ponteiros do relógio pareciam indicar as horas cada vez mais rápido/
E eu não estava agüentando mais aquela necessidade de dormir/
Quando minhas pálpebras começaram a cobrir externamente o olho/
Não consegui mais dormir,mas descobri o seu esconderijo.
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