Há índios nas ruas,redes em valsas, sob a flor do candeeiro, rios selvagens, caboclos e suas aragens,pássaros que cantam no alto das palmeiras, plantas exóticas como a popunheira.
Há cheiro de mato com terra, quando garoa em pleno sol da tarde.
Enquanto muitos choram,
Enquanto muitos vivem o inferno...
No paraíso andam nossos filhos.
Contudo não há que ser altivo, pois o perigo ronda o éden.
O amor esfriou, a responsabilidade desgovernou e quem manda no Estado já não é o senhor.
Já há interestaduais,
Já há absurdos das capitais.
Mas vejamos com os nossos olhos a chuva,
A rosa e a hora. Verás que o horizonte, apesar dos pecados, ainda se ergue pela manhã.
Por isso é que eu não saio da terra,
Por isso é que eu não apoio a guerra,
Por isso,é que, ao invês de chorar por sofrer, eu Como você choro de felicidade, nesse lugar de única identidade.