Talvez eu tenha sido o mal que assume várias formas, mas o mais preciso... Um mortal perfídico que deitou em tua cama, que desenhou a tua lama, que te embreagou na miséravel dor, cuja única obra vive a te acompanhar como pesâdelo.
Por puro egoísmo,
Por impuro carater.
Constrangido revolvo os meu verbos ao constituido da tristeza, que anda.; da cena que difama.
Na verdade, na verdade, sem querer usei os meus instintos, só pro prazer. E criei tanta infelicidade, que não há como caber na sua idade.
E essa tirsteza absoluta,
Essa materialidade carnal absurda, me tornou um ser qualquer.
Menos homem.
É a cor de todo o pecado, cujo palor exaure da alma toda a luz, toda benevolência. Deixando envolver-se com a banalidade. Fazendo morrer numa ansiedade, numa culpa imunda, num silêncio de cego.
Não tenha pena de, mim, indigênte,
Não rogue aos céus, que Deus seja clemente. Pois pago com a vida todo o caos que causei.
Pelos verbos da boca me envenenei,
Pelos versos dos olhos me deixei. Agora peço paz, no mesmo quarto que com tantas mulheres deitei.
As vezes, a gente se arrepende.
As vezes, a dor chega e come a gente na hora de dormir.