Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63669 )
Cartas ( 21371)
Contos (13315)
Cordel (10367)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10815)
Erótico (13604)
Frases (52123)
Humor (20223)
Infantil (5672)
Infanto Juvenil (5034)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141122)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SALA DE ESPERA -- 17/05/2003 - 14:30 (Phylos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
















Esperar-te.

Sentar, levantar

(que paredes são estas?)

Esperar-te. Andar. Sentar.

Olhar as rachaduras da porta,

As venezianas fechadas.

(mas não há ponto,

não há espelho que me diga: fica)

Esperar-te: uma revista francesa

Uma revista americana.

Esperar-te.

Tic-Tac, tic-tac

O banco duro. Me dói as costas,

O sapato incomoda, o tédio.



Mas olha, se me pedires, acho que me jogo por esta janela opaca de fuligem mil, acho que me caço com fuzil e tudo, acho que vou embora e fico olhando as avenidas transversais, a ti, a mim, ao olhar desesperado do homem com apito, acho que me sujo todo de batom e escuto a vida e paro de não fazer nada, de freqüentar salas não muito ventiladas, acho que me molho e me molho e me molho até virar molho de espaguete, acho que me deixo sobre o armário do banheiro para eventuais necessidades e se pedires direi que a vida já não é bela nem boa, nem porra nenhuma, apenas um eterno passar de mãos no meu corpo desterrado.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui