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Poesias-->Aspectos Agrestinos -- 19/05/2003 - 15:35 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ventos de agosto

alam meus pensamentos

e, a pradaria à minha volta,

vibra castigada pelo sol.;



o forte calor revolve as idéias...

e, contorcem as ramagens a minha frente,

enquanto o bafejo morno traz até mim

o cheiro amargo da terra



o tapete esfarrapado

contrai-se enroscado nas farpas do varal

o suor escorre em bicas pela fronte!

enquanto o horizonte se estende mansamente...,

foge por entre as garras da visão.;



hirto... , assisto a tudo inanimado,

tudo a minha volta parece fenecer em agonia,

da ponta do casebre,

pende uma gaiola velha, vazia.;



o vento pachorrentíssimo de agosto,

levara para além da aridez da vida,

o canto.;



enquanto a gaiola vazia, contorce-se

no mesmo ritmo das ramagens,

presa por um elo metálico,

enferrujado!



Autor: José Ferreira de Matos

E-mail matosprevpardo@bol.com.br
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