| 
 
   
  
				| LEGENDAS |  
				| ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  
				| ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários  |  
 
  
  
 |     |  
   
 
	|
 | Poesias-->Nunca Mais Direi Adeus -- 24/05/2003 - 16:16 (KaKá Ueno)  | 
	
	 | 
	
	 |  
 |  |   
"Nunca Mais Direi Adeus"
  KaKá Ueno...23 05 03.
  tntarte@aol.com
 
 
 
 
  Com as mãos em teu coração, 
  eu disse adeus!
  Implorando sem sentir...
  De olhar fixo e com as lagrimas quase caindo...
  E disse adeus.
  Então jurei!
  E sem querer, me despedi...
  Num momento, 
  em que eu mais precisei.
 
 
  Palavras de amor inventada:
  Sonhos e desejos que não foram concretizados...
  Nem sei como pude dizer.
  Não compreendo meus anseios...
  Canções e melodias, 
  definem o que sinto!
  São elas as razoes por eu ainda existir.
  Fora os sonhos:
  definho as dores.
  E o que sinto?
  De tão grande não há como explicar.
 
 
  E agora: 
  em apenas um,
  uma noite...
  A ampulheta retrocede...
  Concebe e define.
  Por todas as paragens, 
  se nós nos encontrarmos...
  Não sei o que farei ao deparar-me...
  Só a dor e eu, 
  seguimos.
 
 
  Na solidão:
  debrumas em escuridão...
  Quais são as cores das dores?
  Quantas elas são?
  E que dores são essas?
  Que dói quando anoitece...
  Se doer pesasse, 
  acumulasse e ocupasse espaço...
  Não suportaria o peso deste amor. 
 
 
  Alma sem cor...
  Amor sem dor...
  Perfume de amor
  Prazer indolor...
  Sentimento incolor...
  Lembrar sem existir.
  E ele volta em lampejos...
  Como as noites que se aproximam...
  Seria como emendar um dia no outro.
 
 
  Numa película sem rodar,
  O mar me chama...
  Como numa noite de luar...
  Um brilho e as ondas prateadas...
  As noites são atormentadas...
  Roda um filme ainda virgem...
  Não importando o tempo que passou...
  Ou as imagens sobre o negativo,
  pouco importa o quanto envelheci...
  Não sei se cresci...
  Tampouco se amadureci.
 
 
  Tento domar as recordações...
  Mas, elas vem...
  E do nada elas aparecem.
  Nas canções longas e melancólicas,
  surgem imagens e ilustrações de você...
  Das lembranças que só eu posso ver.
 
 
  Só uma vez! 
  Apenas por uma noite,
  queria poder deitar-me:
  e não mais pensar.
  Fazer poemas...
  Recitar ou declamar poesias...
  Viram as noites!
  Surgem as madrugadas.
 
 
  E tu! 
  Introduzido feito plasma,
  escorrendo, indo e vindo,
  como uma crosta em meu peito...
  efeito de um dueto...
  E na solidão, 
  desbravando um monólogo sem vida.
  Quantas marcas!
  Quantas feridas!
 
 
  Que amor e esse?
  Quem es? 
  Que domas meus sentimentos, 
  e toma conta do meu ser,
  levando contigo o meu viver?
  Só sei que nunca mais direi adeus!
  Mesmo que insista:
  não direi adeus!
  Nunca mais.
 
 
  KaKá Ueno...23 05 03.  |  
 
  |