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Poesias-->CALADO? JAMAIS! -- 01/06/2003 - 16:06 (José Antonio Almeida Ohl) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CALADO? JAMAIS!



Zé-Tó Ohl – 25.5.3



Ainda madrugada.

Acordo.

Querendo um dia feliz afirmo:

Nem vou falar,

Hoje, sobre os políticos e governantes

Corruptos e corruptores,

e,

nem sobre o pobre poder judiciário brasileiro,

distante séculos dos interesses do povo

e do objetivo de sua própria existência.



Mas, entretanto, todavia,

Como toda hora, todo dia

Dói, magoa,

Choca

O poder é de gente à-toa

Depravados

Mal visto e mal encarados

Sobrevivem no submundo

Somente almejam interesses próprios

Jamais dos Zés e Raimundos

São imundos, sujos, covardes

Canalhas, mesquinhos,

Os piores facínoras

Desgraçam o povo e a nação

Ai, como toda hora, todo dia

Abro o bocão

Sem medo e perdão

Reclamo, chio

Falo, escrevo

Bonito e com borrão

Pergunto:

O palhaço o que é?

Mijão?

Não, palhaço é o povão

Sofredor com muita dor

Nas capitais e no sertão

No litoral e no interior

No sul e no leste

No norte e no oeste

Macho e cabra da peste

Mas, entretanto, todavia

Merecemos até presidente de saco roxo,

Bigodinho invocado,

Gosto não se discute,

Mas teve um que preferia

o cheiro de cavalo do que do povo

O qual por sua vez e nossa fraqueza

Respondeu,

Se eu ganhasse o salário mínimo me mataria

O cachaceiro governou com altivez

Milicos e pinicos

Quando o povo achou que chegaria a sua vez

Deram um jeito

E aquilo que seria uma beleza

Foi dor e muita, muita tristeza.



Enfim tenho certeza

Que todo mal é desnecessário

Quando se tem amor no coração

Assim, lutarei, persistirei até atingir êxito

Ou seja, ao final glorioso da corrupção.



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