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Poesias-->NÁUFRAGO -- 06/06/2003 - 09:38 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Extenuado jazia na ilha,

O homem que ilhado vivia.

Salvou-se da borrasca bravia

Nadando da forma que podia.



Na areia, a ouvir o silvar do vento,

Percebeu num momento

Que pior era o vazio da alma

Do que aquele que o cercava.



Não era a fortaleza que pensava.

Por uns olhos verdes, duas esmeraldas,

Perdeu-se no oceano da melancolia,

Sem bússola, nele ficou à deriva...



Perdido na solidão das horas,

Cercado pelo mutismo da voz amada.

Seco, sem lágrimas não chorava,

E sem palavras não mais orava.



Fantasmas cruzavam a todo instante

A praia interior, onde ele naufragara.

Pediu ao céu que o resgatasse

Libertando-lhe a alma para salvar o corpo.



Depois da prece, no horizonte vazio,

Brilharam luzes de cores diferentes,

E com o coração em calmaria,

Viu, além, a Mão em forma de navio...



06/06/03.















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