Outro dia escrevi alguma coisa sobre o COLAR DE TROVAS, criação de Paulina Martha Frank, de Campinas – SP, mas hoje quero falar sobre a ESCADA DE TROVAS, e um dos peritos em construí-las é o poeta CARLOS RIBEIRO ROCHA, da Bahia.
Em geral, o poeta construtor da Escada de Trovas faz uso de uma trova sua ou de autoria de outro trovador, começando pelo último verso, vai subindo em direção ao topo. Assim, de cada verso da trova, ele desenvolve mais uma trova, perfazendo quatro trovas primorosas, acrescentando ao final, a trova original completa, que deu origem à Escada de Trovas. HUMBERTO DEL MAESTRO, falando sobre o tema e o poeta, afirma “ que o poeta dá uma guinada de cento e oitenta graus, quando retorna às formas clássicas, onde dá continuidade à força do seu talento nato, na construção de inúmeras “ESCADAS DE TROVAS”, partindo de um tema central, seu ou alheio, que também é uma trova, passando a desenvolvê-lo com mãos de mestre”.
Do livro MEDITAÇÕES, LIÇÕES, extraímos uma ESCADA DE TROVAS para exemplificar melhor o presente trabalho. O poeta partiu de uma TROVA do saudoso APARÍCIO FERNANDES: