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Poesias-->13. DÃO-SE AS PRIMEIRAS INTUIÇÕES DO BEM -- 10/06/2003 - 06:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Em lágrimas, previu que ali, no etéreo,

Não ia decifrar todo o mistério,

Sem dar de si aos outros, sem lamento,

Que a vida assim perdida desfilava,

Porque tanto egoísmo fora a trava

Que lhe impediu sair do vil tormento.



Chegou a suspeitar que o mestre amigo,

Aquele que lhe dera um bom abrigo,

Queria era fazer com que sofresse.;

Mas afastou de si tão negra idéia,

Porquanto quem é bom nessa odisséia

Não pode estimular tal interesse.



Apenas refletiu que o mal maior

Sabia recompor também de cor,

Impondo aos seres todos sua norma.

Mas, como o pensamento sempre voa,

Imaginou que existe uma alma boa

Que pelo amor aos seus o bem informa.



— “Então, o meu bondoso e rico mestre

Terá muito prazer, quando se adestre

O seu pupilo injusto quanto ao Pai.;

E a mim virá curioso de saber

Se tenho caprichado no dever,

Ou se tal esperança ainda se esvai.”



Foi só pensar no amor da criatura

Já despertou p’ro bem que o mal depura,

Embora seja em ânsias que se dê.

Aí, sem pôr a força dos pulmões,

Buscou chamar a si as atenções,

Rogando dentro d’alma: — “Quem me vê?”



Chegou a dar bem mais do que seu pranto:

Ofereceu carinho, em doce canto,

Compondo uma poesia sem reproches.

Mas, como tudo aquilo era mui pouco,

Julgou estar ficando insano, louco,

Porque pensava em pão, bolo e brioches.



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