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Poesias-->O Vaso de Alabastro -- 11/06/2003 - 13:51 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O VASO DE ALABASTRO

Evangelho de São Marcos. 14: 1-9





O Mestre Jesus ali estava,

assentado a mesa conversava,

enquanto um coração de mulher

contrito se alegrava,

e docemente lhe falava:



- " Eis a tua frente, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, aquele o qual lhe foi dado todo o poder nos céus e na terra, oferta-o uma prenda de real valor, que salte a tua alma de regozijo, e que faça o teu viver vibrar em fulgor."



A mulher, logo tomou a decisão de demonstrar o seu amor,

e, foi a Jesus entregar tudo que tinha de mais caro,

o louvor da sua adoração pelo desprendimento dos valores,

pelo preço de um salário, um vaso de ungüento de nardo puro,

que o comprara com a economia dos seus labores.



Um Vaso de Alabastro,

precioso e requintado,

guardava dentro de si todo um significado

de um presente incontestado,

a pureza do sentimento de uma vida santificada.



A entrega desta riqueza, contida no vaso escolhido,

nosso corpo, pela graça merecida, é revestido da fina textura,

do branco mármore translúcido, que recebe pela transparência,

a luz à alma que anela a reverencia.



Aproxima-se a mulher do Mestre Jesus,

e usa de um gesto proposital.; o vaso de alabastro ela quebrou,

derramando sobre sua cabeça o perfume do amor,

Tal atitude, a todos inquietou, e alguns em si mesmo se indignaram,

e do desperdício reclamaram, mas, em meio ao tumulto ouve-se uma voz:



- "Ela me fez boa obra, por que a molestais?

Indagava Jesus aos inconvenientes mortais.

Comportamento esse dos incrédulos,

que desconhecem as obras celestiais.



Mas, o perfume suave, espalharasse por toda a casa,

com um só objetivo alcançar,

renovar o ambiente de novas atitudes,

com um cheiro salutar.



A emoção daquela mulher, serviu de impacto na sua determinação,

com a entrega do perfume sem restrição, a paz foi plantada no seu coração.



Ao escolher presentear o perfume,

pensou ela na absorção benesse do ungüento,

marcando o momento.



Ao escolher presentear o perfume,

pode com ele, lavar toda uma ansiedade

de um reconhecimento a Deus.

Derramou ela seu afeto em abundância,

e pelo Espírito Santo, induzida no ungir da preparação

para a morte do Mestre Jesus, logo prevista para dias após.



O Vaso de Alabastro, nosso corpo em nossas mãos,

devemos quebrá-lo no "eu" soberbo tão presente no ser,

e derramar diante do Mestre Jesus, a pura essência, nossa vida,

perfume inebriante de doce aroma.

O Mestre Jesus o receberá como oferta de conversão,

retribuindo-nos o perdão.



"...o que ela fez será contado para a sua memória". Disse Jesus.



Amém



Jair Martins - 06/06/03 - 00:40h



Comentarios

DERCILIO JOSE DA COSTA  - 28/12/2024

Maravilhoso o poema, eu amei,

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