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Poesias-->Separaçao -- 14/06/2003 - 11:52 (paulo izael) |
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SEPARAÇAO
Então juntei os cacos.
Hora do adeus.
A visão do tormento
Invadiu meu coração.
Nenhuma palavra dita.
Nossos olhos conversavam,
Emudecidos e tristonhos.
Lembro dos últimos passos.
As lágrimas a escoarem pela face
Num claro sinal de protesto.
Amarga e irreversível decisão
O táxi cada vez mais distante.
Não olhei para traz.
Aqueles penetrantes olhos negros.
O medo frente ao mundo,
Sem a tua presença para amparar-me.
A noite chega feito ave mefistofélica.
Uma mundana acena com um beijo.
Atônito, exalo resmungos de desprezo.
Não tenciono comprar amor.
O apartamento é frio e silencioso.
A mesma música rompe a noite,
Como que entendendo minha dor.
O copo de vinho preso entre os dedos.
A separação havia vencido a razão.
Dois corações solitários e errantes,
Sonhos desfeitos alimentando depressão.
e-mail : Paulo.izael@uol.com.br
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