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| Poesias-->Valentina -- 16/06/2003 - 13:29 (Marcos Allan Ferreira Gonçalves) |
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Valentina,
Pequena Valentina...
De certo, não te abracei,
Não te embalei,
Quando bebê...
Mas, pequenina!...
O amor brotou...
Pela primeira vez te ví,
Entre tantas outras que certamente virão.
É gracioso ver... ainda que ao longe,
O rebento de um irmão,
Que, em tempos, o tempo assim o fez.
Saibas menininha, que muito perdi...
Como novo tio!
Os primeiros olhares,
Os primeiros passos,
Fraldas, passeios...
Mas, o primeiro encontro... encantador!
Ví-te renomear as obras da natureza,
Com teu limitado vocabulário...
E confesso-te, gostei mais a teu modo...
É mais delicado,
Sutil, como só a inocência pode ser...
Fica pois aí, ‘borboleta Issa’,
O recado,
O afago,
A esperança singela...
Do reencontro,
Do maroto sorriso,
A pregar uma peça... réu confessa!...
Eu, irmão do teu velho...
Titio coruja,
Só posso divagar... e esperar pelo novo encontro.
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