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Poesias-->PASSADO VIVO -- 16/06/2003 - 22:58 (Juscelino Oliveira) |
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tudo passou como passam
o tempo, o vento, a brisa e a vida
- tudo gravado no sangue
na alma, na mente e no coração
minha força - braço, raça
luta constante
parece interminável
confesso, desfigurado em mim
- nada a dizer, fazer, declarar
apenas o som que até hoje canta
e encanta
num passado muito vivo
noites e noites
amanheci em dia azul
buscando algo que perdi no tempo
a luz nos meus olhos
hoje não se revela
a não ser através das velas
de uma chama negra
- chamo-a de dor
quem sou eu para falar em dor?
refaço passos
as mãos sofridas
esmagadas pelas causas do tempo
o medo - não conheço
só e pálido, sombras veladas ao vento
aguardando um breve momento
- espectro de homem
não sei onde piso
nem se piso há
aqui, o início do fim
ou começo de nada
procuro riso na chama
sinto a paz
na paz da lama
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