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Poesias-->21. REAÇÃO -- 18/06/2003 - 07:34 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


De fato, assim que ouviu as tais censuras,

Não mais considerou estar doente.

Dispôs-se a prosseguir asperamente,

Dizendo em altos brados: — “Que procuras,



“Ao me ditar a norma onde se mente,

Para que o gajo aqui faça loucuras,

Nas ânsias das vontades mais impuras

Em que o futuro agora está presente?”



Mas não saiu do leito, já que as dores

Se acentuaram muito após a crise,

Fazendo concorrer os seus mentores,



Para a tristeza dessa má reprise,

Porque os papéis de cor os bons atores

Repetem sem prazer, se ao bem não vise.



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