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Poesias-->Grão de Poesia -- 17/09/2000 - 21:19 (Luis Salinas) |
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Se soubesses quantas auroras apreciei
para de meus olhos ofuscar
a beleza de teu olhar,
que tão pouco fitei.
Se soubesses quanto mel tive que entornar
quando meus lábios pediam:
o doce que tanto apreciam,
o sublime momento de teu beijar.
Se soubesses que poéticas ilhas criei
juntando,com dedicação,
verso e canção
do meu grão de poesia,que nunca te dei.
Se soubesses a quantas me entreguei
para fugir da lembrança
daquela tão curta aliança.
E por fim,ainda mais,te amei.
Se soubesses que entregando-me a estas beldades,
em busca do esquecimento,
cheguei ao entendimento
de tuas singularidades.
Se soubesses quanta lagrima choveu,
por causa dos olhos distantes
que não me miram como antes
dizendo: és meu!
Se soubesses beijar com a alma
tão bem quanto fisicamente
nosso amor,certamente,
encontraria a calma.
Se soubesses,em fim,o que viso
e visasses o que sei
do amor que te falei,
meu pranto seria riso.
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