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Poesias-->Corpo sem Alma -- 24/06/2003 - 23:35 (zena maciel) |
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Como dói uma ilusão perdida
Como sangra um coração angustiado
A vida entardece sem esperança de
nenhum alvorecer
Escolhi o silêncio da minha dor
para ser o guardiã dos meus segredos
Sigo as retas dos dias pálidos
De repente me deparo com tantas
curvas obtusas e sinuosas
Não consigo encontar a porta do tempo
Me perdi nos estranhos labirintos do hoje
Na escuridão dos meus medos
navego sem nenhum guia
Me sinto dissolvida de mim
O ovo cósmico do universo dos
sonhos vazios
No eclípse do meu olhar cego
as retinas nada fotografam
Do outro lado da alma
meu ser em desespero grita
Vai ! escravo da vida!
Esta será a tua triste sina
Ser um corpo em alma
sem direito a beber na taça
dos teus insanos desejos.
Zena Maciel
24/06/2003 |
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