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Poesias-->29. O INÍCIO DOS ESTUDOS -- 26/06/2003 - 08:21 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sucumbiu o nosso amigo

Aos conselhos do mentor:

Compreendeu que, nesse abrigo,

Não se age com rancor.



O bom velho fez menção

Às palavras de Jesus,

Dizendo que o coração

Sofre o peso de tal cruz.



— “Que devo fazer agora,

Pois estou desarvorado?”

— “Quando o teu coração chora,

O primo passo está dado.”



— “Mas p’ra sempre assim não é

Que se resolve o problema.

Se o meu riacho dá pé,

Vou entrar, mesmo que trema.”



— “Excelente a tua idéia,

Mas é preciso cuidado,

Uma vez que, na colméia,

O mel está bem guardado.”



— “Vou estudar qual o meio

De extrair o mal de mim:

Hoje eu me sinto tão feio

Que toda idéia é ruim.”



— “Por isto é que estou contigo:

Porque também já fui mau.

Corri o mesmo perigo

De levar de pedra e pau.



“Mas aprendi a lição,

Ouvindo o que Jesus disse,

Pois quem ama a seu irmão

Não há maldade que atice.”



— “Quando é que se começa

O aprendizado do bem?

Não me venhas mais com essa

De que foste mau também.”



— “Mas a verdade está clara:

É preciso ter paciência.

No próprio mal se repara?

Começa a condescendência.”



A conversa iria longe,

Durante uma vida inteira.

Vestiu-se o gajo de monge:

— “Não vou mais fazer besteira!...”



Mas se a cabeça era dura,

Difícil de compreender,

Não estava malsegura,

Que a dor cumprira o dever.



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