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Poesias-->Almas entrelaçadas -- 26/06/2003 - 12:27 (Conceição Di Castro) |
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Pego tuas mãos,
Levo-te para a alcova
De nosso prelúdio são,
Donde se extrai a alma nova.
Deitas de bruços,
E, como os bruxos,
Transformas em mago,
Deleitando-te com meu afago.
Percorro as linhas do corpo teu
E faço de ti minha ambição.
És o tesouro do existir meu.
És a brasa de meu tição.
Dizes que sou tua inspiração,
Donde retiras a macia palavra.
Digo que és a floresta da amplidão,
Donde tiro a seiva da lavra.
Somos antitéticos de nossa vivência,
Somos metáfora de uma existência.
És o sabor,
Sou o labor.
Em teu corpo desmato os caminhos,
No meu, labora teus versos sedutores.
Excitas-me com as idéias-vinho.
Excitas-te com a devassidão das flores.
Serpenteias como as cobras com os carinhos,
Semantizo os semas para os versos-idéias.
És o engenheiro dos versos-ninhos,
Sou o alfarrábio de tuas peias.
Somos o paradoxo,
Somos o complemento,
Somos dois apaixonados não ortodoxos,
Somos, apenas, utópicos pensamentos |
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