LEGENDAS |
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Poesias-->QUANDO RECORDO OS TEMPOS IDOS -- 27/06/2003 - 23:44 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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Quando em silêncio recordo os tempos idos,
Crava-se em mim um espinho envenenado
Que fere e me faz ouvir os gemidos
Do amor moribundo do meu passado.
E nas frestas da lembrança eu me demoro
Revendo cenas de amor e da longa agonia
E da realidade, com seu vozeirão sonoro,
Repetindo: - Estás só nesta noite sombria!
E ao cair o último grão de terra
Cobrindo o leito do eterno sono,
Tornei-me esta andarilha que até hoje erra
Pelo triste caminho do abandono.
E de chorar ainda tenho os olhos doloridos,
De saudade da paixão que me foi levada
Que meus gritos de “volta” são ouvidos
Até nos versos que escrevo de madrugada.
27/06/03.
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