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Poesias-->MANÉ -- 29/06/2003 - 18:16 (José Antonio Almeida Ohl)
MANÉ Zé-Tó Ohl 15.02.03 (Este trabalho é uma atualização da grande obra de Carlos Drumond de Andrade, “JOSÉ”, ou seja, coloca no dia de hoje a destreza e paixão do vivido por aquele emérito Poeta Brasileiro). E agora, Mané? O dinheiro acabou O mês começou A mulher fugiu A fonte secou E agora, Mané? E agora, Mané? Você que sujou o nome Que vive igual porco Que é o inverso Odeia e desdém E agora, Mané? Está na pior Está na rua Está na sua Só sabe beber Só sabe fumar Cospe no chão O bicho pegou A polícia te levou A tristeza continuou Nada queria O sonho acabou E agora, Mané? E agora, Mané? A esperança sempre existiu Dá alegria É alegre Como uma lebre Volta a comer Volta a ler Querer é poder Volta a crescer Veste seu terno azul marinho Seu carinho Só amor – e agora? Com soluções O caminho descobre Emoções A tristeza encobre Só existe amor Dá Adeus ao temor Quer viver como o ar Voando Amando Sendo, acontecendo Sempre ... E agora, Mané? Se você gritar Se você cantar Se você tocar O samba de uma letra só Pocotó, pocotó Tudo vai continuar Só você perderá Poderá mudar Você é flexível, Mané! No mundo claro Qual águia sagaz Com alegria Horizontes de felicidade Agora capaz Você vai, fica, sai Você pode Vá, Mané! Mané sabe pra onde?