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Poesias-->Sua ausência -- 01/07/2003 - 12:30 (Marcos Allan Ferreira Gonçalves) |
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Sentindo sua ausência
Enveredei por um caminho novo
A buscar o gigante adormecido,
O qual habitava, há muito, os sonhos.
Buscando um sentimento perdido,
Banido e ultrajado pela inconseqüência...
Fui menino e verti minha crença em meu amparo,
Homem feito, falta-me esse chão firme,
Falta-me a fé, a lucidez...
Despojado dessa voluptuosidade,
Esse corpo clama por descanso,
Esse corpo clama por paz em suas chagas...
E não muito distante fui seu algoz,
E não fiz por merecer um sacro segundo de sua intimidade...
Lastimo cada passo em falso,
Lastimo cada mentira a envolver seu nome,
E custa-me a crer em cada afoita carícia...
Já não muito longe esvaíram esses devaneios.
O resultado dessa busca é desalentador...
O vulcão da perda fez adormecer esse gigante
Não tão grande assim... um bobo na corte.
Foi preciso mais que simples palavras
Para aflorar essa consciência.
É esperado que, num momento sensato,
Possa conter esse abismo profundo...
Primícias de suas memórias,
Será maligna a sua ausência...
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