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Poesias-->Maria Belém -- 01/07/2003 - 19:38 ( Alberto Amoêdo) |
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Maria, Maria...
Tantas Marias. Foi assim que tudo começou:
Maria filha, Maria criança.
Maria que cresceu.
Teve filho e arribou.
De dia era Homem.
Nos sacrificios filha do senhor ou simplesmente Maria.
Maria coitada, Maria do nada, virou bailarina.
Maria que a noite batizou.
Maria Boulevard, Maria de tantos senhores,Maria de tantos prazeres,Maria que José despousou.
Maria casou.
Passou a se chamar Maria da Gloria.
Maria agora trabalha no café.
Maria que agora é senhora.
Maria, que um dia pensou nunca mais viver, é mãe de mim e de você.
A Maria operária,
A Maria motora,
A Maria da feira,
A Maria prostituta,
A Maria que tantos, em todos os dias se julga,
É Maria mãe do rei.
Ah! Maria... Se não fosses tu, essa miséria estaria além da mesa.Graças a Deus, temos tu, ò mãe.
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