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Poesias-->COPACABANA -- 04/07/2003 - 02:16 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


COPACABANA



No vagar do dito

Fica a desdita

De quem sempre achou

Que a vida é despedida



No serenar das horas idas

Só te resta a coragem antiga,

De seguir subtraído

Pelas frestas da rua

Nua de nós



Em contrapartida ,

No céu vibra a dança

Da lua ferida

No apagar das luzes brilhantes

Da Avenida Atlântica



Vás em má companhia,

Sem alento, entre os edifícios,

Quanto desperdício

Por um momento de desequilibro

Valeu o sacrifício?



E na sombra do teu olhar

Perdido

Me fala, amigo,

O quanto te custou teu jeito

Cinza



Me olha no olho, me olha torto

Me cobra de novo,

Tudo que já ouvistes,

Te prometo e não te cumpro

Segue teu rumo

Pula do muro



Vai sozinho

Com o teu destino perdido

Teu futuro medido

Perdestes tudo que amas

Teus sonhos desfeitos na cama

Adeus

Copacabana





MORGANA



Rio de Janeiro, 04/07/03.



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