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Poesias-->39. O CALOR AUMENTA E DIMINUI -- 06/07/2003 - 07:50 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As expressões que usara com o mestre

Mostravam claramente que sabia

Montar os raciocínios, mesmo chãos.

Lembrou o passadio no orbe terrestre

E, mesmo sem saber geografia,

Julgou que estava perto de vulcãos.



Então, não quis provar ser corajoso

E suplicou bem alto: — “Não me deixem

Queimar mas sem morrer na eternidade.”

E suspendeu o grito no antegozo

De dizer aos amigos: “Não desleixem,

Senão comprovarão sua maldade!...”



No entanto, ninguém veio em seu auxílio,

Enquanto se aquecia mais a sala,

Pondo no coração mais medo ainda.

Recriminou o mestre em seu exílio,

Em vez de se aquietar: “Aqui quem cala

Consente em que a tal dor lhe seja infinda.”



Mas algo lhe falou na intimidade,

Buscando esclarecer um ponto escuro,

Daqueles sobre os quais não tinha apoio:

“Pretendo que a consciência não se enfade

E diga o que fazer, se errar procuro,

Ao misturar ao trigo inútil joio.



“Que força existe em mim que me alucina,

Que faz com que complique mais a vida,

Enaltecendo o ‘ego’ pelo mal?

Se eu sei que o meu mentor mostra a doutrina

E a partilhar do estudo me convida,

Por que rejeito a turma e Juvenal?”



Enquanto assim pensava, o quarto ardia

Mas não causava medo ao infeliz,

Por meditar apenas sobre a alma.

Ao cabo de algum tempo, o ar se esfria,

Porque pedir perdão o gajo quis

E a turbulência toda logo acalma.



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