Contudo a gente ficou a estardalhar, quando à luz daquela hora coisas aconteciam.
Da janela que estava pude ver...
Meninas e meninos levando a vida como lazer.
Não havia responsabilidade,
Não havia sinceridade, era só prazer.
Isso não é coisa da idade, é coisa de publicidade...é, e é maldade.
Numa esquina, as mãos, o corpo e os beijos profanos,
Noutra esquina em êxtase o garoto se perdia, mais adiante a erva venenosa, com aperitivo do lança perfume acontecia como novidade pra mover os olhos, pra ser o tal,
Do carnaval, fora de época.
Não sei de quem é a covardia, mas sei que se pode sorrir sem entorpecer a vida.
Até estou com medo de me ver no meio desse frevo, podem me ferir por não fazer o que a eles é acrescido.
Até estou com medo de ver os meus filhos envolvidos, de ver todos cidadãos engolidos por esse poder de vencer os sentidos.
Mas é carnaval.
Se eu disser o que eu digo, dizem que eu só vejo o mal,