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Poesias-->44. DEIXANDO-SE IR -- 11/07/2003 - 08:12 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A alma de Gualberto se viu solta

E pôs-se a fomentar rude revolta,

A ponto de ofender todo princípio

De lealdade a si e a quem reporta.

Dizendo-se infeliz, não mais se volta

Aos dramas que na Terra vivenciou

E põe-se a perlustrar novos caminhos,

Mostrando que lhe faltam os carinhos

Dos destrambelhos causa e bem efeito.



Não quis dar muita força à disciplina,

Regendo o pensamento sem controle

Pela impressão moldada em sentimentos

De desconsolo e dor, nessa estrutura

Que muito o fez sofrer, durante a vida,

Acostumado sempre a ter razão

Perante os empregados da fortuna,

Que os males da pobreza rejeitou,

Mantendo da miséria desrespeito.



Cruzavam-lhe na mente os vis desejos

Que outrora foram sempre poderosos.

Susteve todo impulso da verdade,

Querendo oferecer ao coração

Motivos de desleixo e safadeza,

A ver se reagia em compromisso

De dar ao mestre apoio, aos outros, paz,

Mas sem querer fazer um sacrifício,

Que as dores lhe oprimiram a vontade.



Sem ter muitos cuidados com a forma,

Não intuiu que o medo teve fim

E foi sugando os restos da memória,

Crescendo no equilíbrio, finalmente,

Que os males não estavam mais presentes

Nas ânsias de fazer melhor figura,

Sabendo que o dever não se procura,

Se estão suas virtudes bem mais quentes:

— “Que tenho, no meu cérebro, ruim?”



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