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Poesias-->Sem -- 13/07/2003 - 13:14 (Clarissa Borba Batista Macedo de Azevedo) |
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Nada mais cresce.
Nada jamais cresceu.
Nada já é a minha prece
Depois de tanto esforço meu.
Dói-me muito a cabeça,
Lateja, e o peito urra,
No anseio de que eu esqueça
Desta procura tão burra.
Eu não nasci para isso.
Procurar feito louca.
Mera prata em que toca o guiso
Caixa vazia, concha oca.
Já me sei estátua, imagem,
Simulacro do que sou
Do que acho ser, mensagem
Que passa pela vida como quem não passou.
Eu sou sem
Eu sou o sem
Eu vivo só
Eu vivo com ninguém.
21/06/2003
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